E eu estava errado. Errado quando criei absurdos pra nutrir o egocentrismo exacerbado que convive comigo. Errado em odiar os outros quando deveria odiar a mim ou odiar o ódio. Suficientemente errado pra dizer que não faria diferença e que os dias passariam como se nada houvesse acontecido.
E nada tenho a fazer, a não ser me desculpar pelas sandices que povoam o inóspito buraco da minha mente, que nada tem a não ser conspirações tolas, de uma falta de senso sem rumo, que leva só ao desastre.
E temo dizer que não é a primeira, nem será a última vez que acontecerá. Por mais que eu e você achemos descarado afirmar tal iniquidade.
Por isso complemento com mais, dizendo errada a minha teoria da substituibilidade e errada minha arrogância ignorante, não em conhecimento, mas em existência.
Nada é reparável, nada é ignorável, nada é perverso demais a ponto que não se possa tirar algo proveitoso. Portanto reitero os alicerces do que pra mim já havia dado como morto, e me desculpo pelas vítimas que julguei feridas, e os culpados que julguei condenados.
Arquitetando uma nova falácia para narrar a mim na esperança de substituir mais uma das fábulas que se vai, me despeço. Rogo para que tenha paciência comigo e com os demais problemas que me acompanham.
Will