sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Desconhecido demais

Você, que é de vidro e disfarça
E sempre, quem tira a cara à todo tapa
E mente, vive à soberba de uma errata

Qual humanidade me traz?
E porque tão diferente?

Desconhecido demais
Pra viver inconseqüente
Sagacidade demais
Pra um só recipiente
De alguém como você

E ainda, que é de sangue que escorre
Oculto, que não se sabe onde corre
E sente, que sua vida se esconde

Será assim por quanto mais?
Só agora é que entende?

Desconhecido demais
Pra viver inconseqüente
Sagacidade demais
Pra um só recipiente
De alguém como você

Que em segundos desses dias
Some gradativamente...


Will

Passando por aqui, pra não dizer que o abandono de tudo toma posse...

domingo, 1 de novembro de 2009

Tempos sem fundo

Entre e veja por som
Anos de poços sem fundo
Ecos de iras em vão
Histórias de um beco impuro

Ligue as ondas de um botão
Não são mais que irritantes
Presas aos traços de cor
Carceradas, brilhantes!

Mas se um dia se ver livre
Arrependido verás...
O que fez!

Veja a cor do céu
Acima do mundo!
Vê a verdade de um réu?
Você verá tudo!

Linhas, n’areia do caos e...
Tempos de rimas em mudo
Sábios com termos de sal
Leves cantos de absurdo

Hora, de estancar não mais!
E pouco fazer
Hora, de tempos atrás
Que hoje eu sei

Veja a cor do céu
Acima do mundo!
Vê a verdade de um réu?
Você verá tudo!

Hora de tiros de fel
Livres de pouco assunto
Vê os meus tiros, meu céu?
Você verá tudo!


Will

É, são tempos que precisam de música, de mudança...