quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Simplesmente não sei

Não sei se já sentiste a incontrolável vontade de causar sofrimento ao mundo, de bradar todas as chagas da almas até mesmo aos surdos, de matar e ver, por prazer, o respingar do sangue à luz da lua.

Não sei o quão fora da sanidade pode estar, eu, você, e todos os corpos a que desejo. E não nego o deleite da selvageria a que vim degustar. Mas sim, enquanto vivo renego a você a piedade, que por alguns instantes da vida, julgo estar morta e enterrada dentro do lúgubre peito, criado das cinzas e da poeira que cobre o esquecer frio das lápides, covas, sepulturas.

Não sei se sabes a origem do mal, tão pouco de todo o infeliz salivar ácido proveniente das injúrias e delírios que corroem a carne, a alma. Mas sinto que de certa forma útil me será, e temo pelos vivos. Temo e não temo, em um paradoxo sádico, homicida.

Não sei na verdade nada, e o sei com todo gosto, não sei se tenho em memórias imagens, rostos. Mas sei que de nada servem, à um morto.


Will



E como ja disse a alguém, devo ser um cara amargurado e rancoroso pra fluir fácil e bem linhas com tanto pesar. Enfim, bem vindo a um 2010 repleto, mais uma vez, de mim. Adieu

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Queda Livre

O dia nasce e os olhos abrem
A luz que toca a face
E as lágrimas que escorrem
Passam ao logro, passam
Ao intento de pirraça
Desenhando em pleno ar
Seu desejo de...
Queda Livre

Salvas as memórias
E as páginas que passam
Renegando aquelas glórias
Queimam fotos, matam
Querendo longe
Permitindo-os pular
Em desejo de...
Queda Livre


Will

Só pra não deixar que os fantasmas fiquem em 2009...