Quando o cotidiano te abraça
Você constantemente se vê procurando
E repetidamente se apega às lembranças,
Às coisas, mantendo-se vivo
E repetidamente se apega às lembranças,
Às coisas, mantendo-se vivo
E nem por isso todo o agora passa
Nem você se esvai, só prossegue andando
Continuamente se entregando ao relógio,
Que ao menos ainda é contigo
Nem você se esvai, só prossegue andando
Continuamente se entregando ao relógio,
Que ao menos ainda é contigo
Sem que sinta'lma falir escassa
E os sonhos aos prantos, em desando,
Pois nada mais lhe dá suas rédeas
E o desejo, torna-se seu inimigo
E os sonhos aos prantos, em desando,
Pois nada mais lhe dá suas rédeas
E o desejo, torna-se seu inimigo
Ambas incapacidade e desgraça
Montam parte no embate em plano
E nem o tempo que a vida leva
Nem das letras o fluir, ora desinibido
Montam parte no embate em plano
E nem o tempo que a vida leva
Nem das letras o fluir, ora desinibido
Ensejará vitória, doce ou amarga
Neste roteiro confuso e leviano
Pois o fim, a vida te leva num verso
E tudo nele jás, conciso e definitivo
Neste roteiro confuso e leviano
Pois o fim, a vida te leva num verso
E tudo nele jás, conciso e definitivo