Hoje, chegando mais uma vez a incrível marca de ter mais um texto que sobrevive exclusivamente pelos meus delírios, ponho-me a delirar novamente, e quem passar e ler, o fará furtivamente, como quem lê o que não deve, como quem bebe do que não pode...
Pois bem, escreverei novamente de improviso, para ver até onde as teclas tocam-me a inconsiência, falarei do que me impuseram hoje, falarei de todos, falarei de você.
E me contaram, que o mundo é o retrato dos olhos que o vê, nada mais que outro eu, uma tosca cópia de você. Em hora, me puseram em cheque a consiência, a minha filosofia a minha praticidade de vivência.
De certo o almoço não é dos melhores horários para indagar meus próprios fantasmas, deixá-los falar aos ventos e expôr suas falácias performáticas. Pois bem, atirando a esmo novamente, de madrugada, as mentiras se fazem verdade, mas meus olhos não vêem meu mundo. E eu me encerro em palavras...
O seu mundo não passa do hálito nebuloso da alma, como um eterno dia frio pra quem respira procurando ar. O seu mundo não passa de algumas poucas experiências, mas não as torne em mentiras apregoadas pelos olhos, o seu mundo existe, ainda pode ser tocado, não pertence aos ceus domínios, mas ainda tangem o alcance de seus braços.
Viva pelos olhos e o que te pertencerá serão apenas as mentiras que insiste em enxergar, mas lhe são desleais e o matam. Pois então viva pela tato da alma, e verás que podes tocar o mundo em verdade, sem medo de lhe parecer falso, sem que seja visto pelos olhos de quem mente.
Meu mundo é o que sou, não o que penso, sou o que sou, não o que vêem, minhas verdades são o que sinto, e delas alimento a mente.
O mundo aos olhos de quem vê não passam de ondas com fragmentos de verdade, o mundo aos olhos de quem o vê não me atinge, nem mesmo pertenço a esse plano de existência.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Mais fumaça do que névoa
De certo ja sabe que não estás a ler as palavras de uma pessoa certa de sua sanidade, ou de algum carola da normalidade. Pois bem, eis uma citação para falar de mim:
"ele era muito magro, de uma magreza cadavérica, como são magros certos loucos obcecados por uma idéia, porque o pensamento doente devora a carne do corpo mais do que a febre ou a tuberculose."
Essa citação é de um livro de Guy de Maupassant que vi solta na internet. Verdadeira.
Estou escrevendo novamente sob o vel da morte que acolhe os meus despontes, minhas faíscas. Não é a primeira vez.
Mas sim, certos loucos que têm da carne o deguste da insanidade devem por meio de algum mistério ter sua carne devorada e roído os seus ossos até que não reste nada. Assim seja, intrépida infante do obscuro. Cedo meus ossos e minha carne para que se perverta com a minha loucura, que corre as veias e envenena a alma.
"ele era muito magro, de uma magreza cadavérica, como são magros certos loucos obcecados por uma idéia, porque o pensamento doente devora a carne do corpo mais do que a febre ou a tuberculose."
Guy de Maupassant
Essa citação é de um livro de Guy de Maupassant que vi solta na internet. Verdadeira.
Estou escrevendo novamente sob o vel da morte que acolhe os meus despontes, minhas faíscas. Não é a primeira vez.
Mas sim, certos loucos que têm da carne o deguste da insanidade devem por meio de algum mistério ter sua carne devorada e roído os seus ossos até que não reste nada. Assim seja, intrépida infante do obscuro. Cedo meus ossos e minha carne para que se perverta com a minha loucura, que corre as veias e envenena a alma.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Catarina Guilhotina
E eu, que queria paz
Tranqüilidade, e nada mais
Perdi meu senso, a sanidade
Te desejando, cada vez mais
Na imoralidade da liberdade
Essa menina levou minha paz
Por onde passa, deixa fumaça
E o vento que ela arrasta
Corta cabeças, sim, ela mata
A Catarina, essa menina
De furacão, a mesma graça
Corta cabeças, sim, ela mata
Da Guilhotina, ninguém escapa
Montada sempre em duas rodas
Cabelo ao vento, queimando estrada
Foragida, como falsária
Uma golpista, com dons de ladra
Ao som do aço, voando longe
Sem qualquer amarra, sem nada mais
Por onde passa, deixa fumaça
E o vento que ela arrasta
Corta cabeças, sim, ela mata
A Catarina, essa menina
De furacão, a mesma graça
Corta cabeças, sim, ela mata
Da Guilhotina, ninguém escapa
E eu, que queria a paz
Agora o alcool, e nada mais
Perdi meu senso, a sanidade
Perto de ti, copos atrás
Na insensatez, da embriaguez
Brindando hoje, ao que não tenho mais
Em tempos outra letra... Liberdade e outra tentativa de musicalidade. Nessa extensão densa do meu eu, sim, liberdade. (2 atualizações)
Tranqüilidade, e nada mais
Perdi meu senso, a sanidade
Te desejando, cada vez mais
Na imoralidade da liberdade
Essa menina levou minha paz
Por onde passa, deixa fumaça
E o vento que ela arrasta
Corta cabeças, sim, ela mata
A Catarina, essa menina
De furacão, a mesma graça
Corta cabeças, sim, ela mata
Da Guilhotina, ninguém escapa
Montada sempre em duas rodas
Cabelo ao vento, queimando estrada
Foragida, como falsária
Uma golpista, com dons de ladra
Ao som do aço, voando longe
Sem qualquer amarra, sem nada mais
Por onde passa, deixa fumaça
E o vento que ela arrasta
Corta cabeças, sim, ela mata
A Catarina, essa menina
De furacão, a mesma graça
Corta cabeças, sim, ela mata
Da Guilhotina, ninguém escapa
E eu, que queria a paz
Agora o alcool, e nada mais
Perdi meu senso, a sanidade
Perto de ti, copos atrás
Na insensatez, da embriaguez
Brindando hoje, ao que não tenho mais
Em tempos outra letra... Liberdade e outra tentativa de musicalidade. Nessa extensão densa do meu eu, sim, liberdade. (2 atualizações)
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