terça-feira, 18 de agosto de 2009

Catarina Guilhotina

E eu, que queria paz
Tranqüilidade, e nada mais
Perdi meu senso, a sanidade
Te desejando, cada vez mais
Na imoralidade da liberdade
Essa menina levou minha paz

Por onde passa, deixa fumaça
E o vento que ela arrasta
Corta cabeças, sim, ela mata
A Catarina, essa menina
De furacão, a mesma graça
Corta cabeças, sim, ela mata
Da Guilhotina, ninguém escapa

Montada sempre em duas rodas
Cabelo ao vento, queimando estrada
Foragida, como falsária
Uma golpista, com dons de ladra
Ao som do aço, voando longe
Sem qualquer amarra, sem nada mais

Por onde passa, deixa fumaça
E o vento que ela arrasta
Corta cabeças, sim, ela mata
A Catarina, essa menina
De furacão, a mesma graça
Corta cabeças, sim, ela mata
Da Guilhotina, ninguém escapa

E eu, que queria a paz
Agora o alcool, e nada mais
Perdi meu senso, a sanidade
Perto de ti, copos atrás
Na insensatez, da embriaguez
Brindando hoje, ao que não tenho mais


Em tempos outra letra... Liberdade e outra tentativa de musicalidade. Nessa extensão densa do meu eu, sim, liberdade. (2 atualizações)

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