quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O mundo aos olhos de quem vê

Hoje, chegando mais uma vez a incrível marca de ter mais um texto que sobrevive exclusivamente pelos meus delírios, ponho-me a delirar novamente, e quem passar e ler, o fará furtivamente, como quem lê o que não deve, como quem bebe do que não pode...

Pois bem, escreverei novamente de improviso, para ver até onde as teclas tocam-me a inconsiência, falarei do que me impuseram hoje, falarei de todos, falarei de você.

E me contaram, que o mundo é o retrato dos olhos que o vê, nada mais que outro eu, uma tosca cópia de você. Em hora, me puseram em cheque a consiência, a minha filosofia a minha praticidade de vivência.

De certo o almoço não é dos melhores horários para indagar meus próprios fantasmas, deixá-los falar aos ventos e expôr suas falácias performáticas. Pois bem, atirando a esmo novamente, de madrugada, as mentiras se fazem verdade, mas meus olhos não vêem meu mundo. E eu me encerro em palavras...

O seu mundo não passa do hálito nebuloso da alma, como um eterno dia frio pra quem respira procurando ar. O seu mundo não passa de algumas poucas experiências, mas não as torne em mentiras apregoadas pelos olhos, o seu mundo existe, ainda pode ser tocado, não pertence aos ceus domínios, mas ainda tangem o alcance de seus braços.

Viva pelos olhos e o que te pertencerá serão apenas as mentiras que insiste em enxergar, mas lhe são desleais e o matam. Pois então viva pela tato da alma, e verás que podes tocar o mundo em verdade, sem medo de lhe parecer falso, sem que seja visto pelos olhos de quem mente.

Meu mundo é o que sou, não o que penso, sou o que sou, não o que vêem, minhas verdades são o que sinto, e delas alimento a mente.

O mundo aos olhos de quem vê não passam de ondas com fragmentos de verdade, o mundo aos olhos de quem o vê não me atinge, nem mesmo pertenço a esse plano de existência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário