Como na noite de natal me dediquei a um texto, dessa vez ficam apenas os desejos de um louco...
Desejo a todos um feliz ano novo, tão insano e dúbio quanto para mim foi 2009. Cheio de poemas de vida e elegias de longas madrugadas.
Sim, vos desejo a felicidade de sonoros acordes e prósperos sorrisos de memoráveis segundos.
E assim, para que o que passou tenha um fim, deixo as poucas palavras que desferi. Então, para que abra o ano com todos estes lívidos laços, deixo-os tranquilos nesta noite, deixo-os meus abraços.
Will
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Feliz natal, amiches
Como de costume, dias importantes merecem algumas de minhas linhas.
Pois bem, escreverei de improviso, e que sejam breves e relevantes na vida de alguém...
Uma hora e quinze de um dia vinte e cinco de dezembro. Olho-me espelhado em uma daquelas intrigantes bolas de decoração, que balança no artificial verde de sua árvore.
Tem idéia do que passou-se até hoje? E quantos vinte e cincos se foram? De forma alguma, tens idéia nenhuma. Passaram-se e foram meus. Mas em uma data como essa em que são pregados tão belos costumes, não vou me negar a partilhar a passagem de meus natais. Sente-se no frio chão e acostume-se ao clima, de ouvidos atentos a ouvir a minha vida.
Quão engraçado pode ser falar com próprio reflexo em um artefato de decoração? Tão engraçado quanto apreciar uma vida minha e perceber o valor disso por tão poucos instantes.
Sim, se passaram alguns vários natais, tão felizes como pregam às honras da festividade. Largos natais de comida infindável meio à família grande de tumulto e risos em demasia. Sabe, é engraçado valorizar o passado, ainda mais por se tratar de passado...
Mas meus natais são belos, e serão sempre belos, cara amiga, bola de vidro... Desde que eu saiba o valor que levam as lembranças de todos os belos dias até aqui...
Will
Um feliz natal a todos, meus amigos. Não fui breve como previa, mas se mal contenho o que faço, definitivamente não se aplicaria ao que crio, que penso...
Pois bem, escreverei de improviso, e que sejam breves e relevantes na vida de alguém...
Uma hora e quinze de um dia vinte e cinco de dezembro. Olho-me espelhado em uma daquelas intrigantes bolas de decoração, que balança no artificial verde de sua árvore.
Tem idéia do que passou-se até hoje? E quantos vinte e cincos se foram? De forma alguma, tens idéia nenhuma. Passaram-se e foram meus. Mas em uma data como essa em que são pregados tão belos costumes, não vou me negar a partilhar a passagem de meus natais. Sente-se no frio chão e acostume-se ao clima, de ouvidos atentos a ouvir a minha vida.
Quão engraçado pode ser falar com próprio reflexo em um artefato de decoração? Tão engraçado quanto apreciar uma vida minha e perceber o valor disso por tão poucos instantes.
Sim, se passaram alguns vários natais, tão felizes como pregam às honras da festividade. Largos natais de comida infindável meio à família grande de tumulto e risos em demasia. Sabe, é engraçado valorizar o passado, ainda mais por se tratar de passado...
Mas meus natais são belos, e serão sempre belos, cara amiga, bola de vidro... Desde que eu saiba o valor que levam as lembranças de todos os belos dias até aqui...
Will
Um feliz natal a todos, meus amigos. Não fui breve como previa, mas se mal contenho o que faço, definitivamente não se aplicaria ao que crio, que penso...
domingo, 6 de dezembro de 2009
Baú de cacos
Jogado aos trapos, de membros largados, putrefatos sobre o sofá. Entre os espasmos elétricos de mentiras, retratos ilusórios e todos os outros paradoxos da vida, pasmo os olhos pra não ver e embaço a realidade. Embaço, e me abraço a lembranças de ontem e anteontem, tão distantes quanto se pode ver.
Queria os mesmos caninos para morder cartuchos de balas, faiscar a pólvora com os dentes e cuspir sobre as sepulturas dos fantasmas da minha vida. Infelizmente, sou problema. Infelizmente.
E dos outros problemas, sou o que mais irrita, o que palpita e lateja como um câncer que nada objetiva além de matar.
Mas as novidades são escassas e de certo morrem com o que sobra da consciência deste pobre homem, a juntar os cacos nesse baú velho e moribundo.
Vou ficar e apodrecer por esses instantes, até que algo suficientemente bom, de fato, me faça levantar.
Will
Queria os mesmos caninos para morder cartuchos de balas, faiscar a pólvora com os dentes e cuspir sobre as sepulturas dos fantasmas da minha vida. Infelizmente, sou problema. Infelizmente.
E dos outros problemas, sou o que mais irrita, o que palpita e lateja como um câncer que nada objetiva além de matar.
Mas as novidades são escassas e de certo morrem com o que sobra da consciência deste pobre homem, a juntar os cacos nesse baú velho e moribundo.
Vou ficar e apodrecer por esses instantes, até que algo suficientemente bom, de fato, me faça levantar.
Will
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