Acredite em mim
Dos meus dedos mal posso
Valer e assim
Não o tenho em meus ossos
Mas procuro encontrar
Nem que seja em vão
Poder lamentar
Caprichos à mão
Doce vício
O de respirar
Doce vício
De ter, provar
Todas as verdades,
Dos erros, maldades
Sim, em algum lugar
Acredite em mim
A verdade é o ópio
Simples assim
Mas tê-la eu não posso
E todo o esforço
Levado ao impulso
Cravar-lhe os dentes
Tomando-a de posse
Doce vício
De respirar
Doce vício
De ter, provar
Todas as verdades,
Dos erros, maldades
Sim, em algum lugar
Sofro, sem mesmo estar
Morto, um corpo sem lar
A realidade
Em imortalidade
Sente, ao degustar
O Doce
E irá provar
Vícios
E sem parar
Sentirá vontades
Sem imortalidade
Sim, perdida ao errar
Quantas músicas, não? Mas é bom... Muito bom...
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