segunda-feira, 1 de junho de 2009

Olhos de ontem, olhos azuis

Como uma pequena criança
Com alguns lápis na mão
Escrevendo, desenhando a vida
Seguindo com a canção
Na densa neblina, o passado
Esquecido desde então

Querendo não ver, sentir
Aos olhos ocultar, suprimir
Uma pá de terra sobre ontem
Cobrindo hoje e amanhã

Mas ao olhar para esses seus olhos
E perder-se inconstante
Perceber que nada mais
Era como antes
E ao olhar para esses seus olhos
E enxergar só o passado
Sentindo-me tão azul
Revivo a vida de ontem
Largado ao som do blues

Aquelas mentiras, tão líricas
que cantavam antigas canções
Aqueles dias, tão lívidos
Que trazem recordações
Gastam a minha alma
Esgotam a minha calma
Tiram-me a sanidade
E a passageira felicidade

Mas meus olhos buscam
O que de sempre rejeito
Me punem, me afligem
Mas ainda cedo ao desejo

E ao olhar para esses seus olhos
E perder-se inconstante
Perceber que nada mais
Era como antes
E ao olhar para esses seus olhos
E enxergar só o passado
Sentindo-me tão azul
Revivo a vida de ontem
Largado ao som do blues

E ao olhar para esses seus olhos
Viver o passado no presente
Relembrar outra vez
E reanimar-me descontente
E ao olhar para esses seus olhos
Que refletem o passado
Que tingem de azul
Ontem, hoje e amanhã
E dão mais sabor ao meu blues


Quanto tempo, não? Enfim recuperando o direito de ter problemas, a vontade de escrever. Espero continuar com eles, não são tudo que há de melhor, mas são meus.

Por hoje resolvi tentar a sorte com algo tipo uma letra de música, não está lá muito estruturada, nem muito boa, saiu de hora mas serve.

Bom início de frio a todos(embora eu fale às paredes). Adieu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário