Como uma pequena criança
Com alguns lápis na mão
Escrevendo, desenhando a vida
Seguindo com a canção
Na densa neblina, o passado
Esquecido desde então
Querendo não ver, sentir
Aos olhos ocultar, suprimir
Uma pá de terra sobre ontem
Cobrindo hoje e amanhã
Mas ao olhar para esses seus olhos
E perder-se inconstante
Perceber que nada mais
Era como antes
E ao olhar para esses seus olhos
E enxergar só o passado
Sentindo-me tão azul
Revivo a vida de ontem
Largado ao som do blues
Aquelas mentiras, tão líricas
que cantavam antigas canções
Aqueles dias, tão lívidos
Que trazem recordações
Gastam a minha alma
Esgotam a minha calma
Tiram-me a sanidade
E a passageira felicidade
Mas meus olhos buscam
O que de sempre rejeito
Me punem, me afligem
Mas ainda cedo ao desejo
E ao olhar para esses seus olhos
E perder-se inconstante
Perceber que nada mais
Era como antes
E ao olhar para esses seus olhos
E enxergar só o passado
Sentindo-me tão azul
Revivo a vida de ontem
Largado ao som do blues
E ao olhar para esses seus olhos
Viver o passado no presente
Relembrar outra vez
E reanimar-me descontente
E ao olhar para esses seus olhos
Que refletem o passado
Que tingem de azul
Ontem, hoje e amanhã
E dão mais sabor ao meu blues
Quanto tempo, não? Enfim recuperando o direito de ter problemas, a vontade de escrever. Espero continuar com eles, não são tudo que há de melhor, mas são meus.
Por hoje resolvi tentar a sorte com algo tipo uma letra de música, não está lá muito estruturada, nem muito boa, saiu de hora mas serve.
Bom início de frio a todos(embora eu fale às paredes). Adieu.
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