Sou uma criança com seus problemas
Uma alma insana e com mais alguns dilemas
Sou o que balança à ventos e tornados
Algo perdido em todos os achados
Sou a sua inconsciência e o seu meditar
Somente a fé com medo de acreditar
Sou o que completa em detalhes um cartão postal
Estranhos gostos de alegrias em comum
Sou a piada de todo dia, é o que me faz normal
Sou vários, e também sou um
Sou reflexo dos que me cercam
E estes são de mim reflexos também
Sou tudo o que pensam e falam
Toda a sua indecisão, e talvez algo além...
Sou quem olha aos céus pra viver na terra
Quem procura paz até em meio à guerra
Sou quem gosta do pandemônio tocado em suaves acordes
Quem a paz procura nos barulhos maiores
Sou o desatento que se apega a pequenos detalhes.
Minha solução, e também todos os meus entraves
Sou a felicidades em suaves prestações
E todas a perder de vista
Sou a ligação de todas as relações
Sou eu, algum tipo de egoísta
Sou a capacidade de lutar e o primeiro a pacificar
Sou a falta do que fazer e a preguiça cheia de querer
Sou a vontade de ferir e a força de suprimir
Sou eu e todas as extensões de mim mesmo
O que dorme por si e acorda por mais que isso
Algum louco que dispara à esmo
Sem alvo ou objetivo desde o início
Sou o planejado que dá errado e os sucessos dos acasos
Aquele que vibra com sorrisos e se derrete com abraços
Sou o todo das partes de um único viver
O solitário que adora estar em grupo
Sou o que me queriam, e ainda sim, sou o melhor que posso querer ser
Algo a que um dos nomes é dito Lupo.
Outro "quem sou eu". Relativamente tão denotativo quanto deveria ou poderia ser...
E os revival's continuarão até que não sobre mais nenhum texto, afinal isso aqui vai virar minha biblioteca, e eu não conseguirei escrever nada novo até que não me reste nada mais de antigo para expôr...
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