Dias vadios, assim
Insípida melodia.
Eu vejo sorrisos, também
Nada além de insossos dias
Meus olhos vêm abaixo, então
Também são estes escuros dias
Palavra não há, irrelevante
Coma...
Morte? Renego
E se não há, no entanto
Saída, apelo, algum jeito, então...
Digo que aceito
E que sirva de pretexto, para que
Todas as noites eu siga esse preceito
Então, que deixem soar todas
As urnas e sepulturas vazias
E deixem, deixem correr
Em algumas horas,
Todas as luzes de um longo dia
E siga a batida, a verdadeira
A que dá vida à melodia
E ao menos faça da morte uma bela dança
Que seja melhor que uma vida vazia
De outros, alguns, e mais tantos dias
E espero, que de dias
Minhas noites sejam repletas
Então mantenha a ritmo
E deixe viva a melodia
Sabe, é intrigante reler aquilo que algum dia você escreveu, é soberbo sentir denovo aquela ponta de sentimento que foi a faísca para toda a explosão que se espalha em letras. Estou gostando das escavadas.
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