sábado, 19 de setembro de 2009

Contágio da desordem

Olhos nos meus olhos
E a lira aos cerros cala
Queimando desatado
Desordem que embala
E mesmo sem palavras
A alma ainda fala

Respire a revolução
Inalando o barulho
A cada esquina
Ressoando a canção

Soprem aos ouvidos,
Atos confusos, letras da alma
Versos sem conformação
Contágio da desordem
Verdades irrestritas
Pandêmica revolução

Aos que me seguem
Livres a bradar
Gritos que perseguem
Palavras a queimar
Convertem vidas
Mais vidas a brilhar

Respire a revolução
Balançando ao vento
Erguendo a voz
Ressoando a canção

Soprem aos ouvidos,
Atos confusos, letras da alma
Versos sem conformação
Contágio da desordem
Verdades irrestritas
Pandêmica revolução

Abra os braços
Agarre com as mãos
A revolta é sua
Contagiando corações

Pois soprem aos ouvidos
Almas em revolução
Regras vem abaixo,
Olhos nos meus olhos e serão
Embalados pela desordem
Queimando em ação

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